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Paracambi,28/09/2024

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Feminicídio choca Paracambi e população se mobiliza em protesto contra violência de gênero

Corpo de Aida Naira Cruz Rodrigues, de 46 anos, foi localizado em um rio, no mesmo município, dois dias depois do desaparecimento


Feminicídio choca Paracambi e população se mobiliza em protesto contra violência de gênero

Um caso brutal de feminicídio chocou a cidade de Paracambi na última semana. Aida Naira Cruz Rodrigues, de 46 anos, foi encontrada morta em um córrego na cidade, pelo ex-companheiro Marco Antônio da Silva, vulgo Robozinho, com quem havia terminado há poucos meses. O autor do crime, após confessar, foi preso em flagrante pela Polícia Militar na última quinta-feira (19). O assassinato de Aida é mais um episódio alarmante de violência de gênero, evidenciando o aumento de casos de feminicídio no Brasil, que atingiram um recorde histórico em 2023.

De acordo com dados recentes do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o Brasil registrou o maior número de feminicídios em um único ano, com cerca de 1.437 mulheres mortas por parceiros ou ex-parceiros. Esse número reflete o agravamento da violência doméstica e de gênero, muitas vezes desencadeada após o fim de relacionamentos abusivos.

A crueldade do crime contra Aida abalou profundamente os moradores de Paracambi, gerando indignação e comoção. Em resposta, no domingo (22), pessoas se reuniram em uma manifestação pacífica na Praça Cara Nova, no centro da cidade, para protestar contra a violência de gênero e prestar homenagens à vítima. O ato foi organizado por coletivos de mulheres e grupos feministas locais, que também destacaram a necessidade de políticas públicas mais eficazes para proteger mulheres em situação de vulnerabilidade.

Durante o protesto, cartazes com frases como “Justiça por Aida” e “Parem de nos matar” deram o tom da manifestação, enquanto as organizadoras discursavam sobre a urgência de ações mais rigorosas para combater o feminicídio e garantir a segurança das mulheres. 

"Esse crime não é um caso isolado. Infelizmente, é uma realidade que muitas mulheres enfrentam diariamente no Brasil. Precisamos de mudanças urgentes nas leis e no apoio às vítimas," afirmou uma das organizadoras durante o protesto.

O crime de Aida e as crescentes estatísticas de feminicídios no Brasil reacendem o debate sobre a eficácia das medidas de proteção e os desafios enfrentados por mulheres que buscam romper ciclos de violência.

Na próxima quinta-feira, dia 26, às 19h, o grupo realizará outra manifestação em memória da vítima. A cidade de Paracambi, ainda em luto, busca justiça para Aida e para todas as mulheres vítimas da violência de gênero, enquanto a sociedade se mobiliza por mudanças significativas.




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