No Dia do Meio Ambiente, conheça as ações da Rio+Saneamento para transformar resíduos de estações de tratamento de esgoto em adubo orgânico
Concessionária é pioneira no Brasil no uso de tecnologia para destinação correta e sustentável do lodo
Em meio às atividades rotineiras,
como apertar a descarga no banheiro ou lavar a louça, nem todos se dão conta de
que o esgoto gerado em diferentes momentos do dia, segue um longo trajeto até
ser devolvido à natureza. Nas cidades em que há o devido tratamento, os dejetos
vão para as Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs), onde passam por processos
que os tornam aptos a serem devolvidos à natureza. Além da parte líquida, que
volta totalmente tratada para os corpos hídricos, há também a geração de
resíduos sólidos, o lodo, que é recolhido separadamente. No Dia Mundial do Meio
Ambiente (5/6), conheça detalhes sobre a tecnologia pioneira no Brasil, já
implementada na Rio+Saneamento, para o tratamento do resíduo, que transforma o
lodo em adubo orgânico.
É da ETE Piranema, no município
de Seropédica - uma das 18 cidades em
que a concessionária opera o saneamento no estado do Rio - que sai parte do
lodo que será utilizado na agricultura. A ação acontece graças a uma parceria
da concessionária com a Organosolo, empresa que atua na compostagem de resíduos
orgânicos, situada em Barros Filho, na Zona Norte do Rio. “Quando tratamos o
esgoto, é natural a geração de lodo. O material pode ser encaminhado aos
aterros sanitários por meio de empresas que fazem a destinação correta. Porém,
como possui uma grande quantidade de substâncias orgânicas, também há a
possibilidade de serem reutilizados de forma sustentável e benéfica ao próprio
meio ambiente, como a transformação em adubos orgânicos”, explica Nelson
Carvalho, superintendente de Sustentabilidade da Rio+Saneamento.
Além da ETE Piranema, as ETEs
localizadas nas cidades de Vassouras, Paracambi e Piraí também têm o lodo
enviado para a produção de adubo. A expectativa é que a concessionária destine
mais de 400 toneladas de lodo para a produção de adubo até o fim deste ano.
“Com a incorporação do lodo biológico ao nosso processo, conseguimos aumentar a
Capacidade de Retenção de Água (CRA), essencial para o adubo orgânico, e
potencializar os nutrientes, em suas formas micro e macro. Um exemplo é o
aumento no teor de nitrogênio, de menos de 1% para mais de 2% na composição
final do adubo, benefício importante para a agricultura”, explica José Luiz
Natal, engenheiro agrônomo e especialista da Organosolo.
A Rio+Saneamento tem o objetivo
de aprimorar a gestão de resíduos e promover a sustentabilidade ambiental,
praticando os conceitos de economia circular em todos os processos. “Ao
devolver à terra os nutrientes essenciais que ela nos oferece, promovemos um
ciclo sustentável e enriquecemos o solo, melhorando sua capacidade de sustentar
a vida vegetal e animal. Estamos comprometidos em agir como cuidadores
responsáveis do nosso meio ambiente, contribuindo para um futuro mais verde e
próspero para todos”, destaca Carvalho.
Tecnologia pioneira
no Brasil para tratamento de lodo
Na região Norte Fluminense, na
cidade de São Fidélis, um equipamento inovador para o tratamento de lodo foi
implantado de forma definitiva na ETE Nova Divinéia. Essa é a primeira unidade
de tratamento de esgoto do Brasil que opera com a tecnologia Sludgebox, que
utiliza bolsas drenantes para fazer a separação da água e dos resíduos sólidos
do lodo da estação. Com configuração compacta e automatizada, o sistema permite
um melhor aproveitamento do espaço, elevando a eficiência do tratamento e a
segurança operacional da estação.
Para o superintendente
operacional regional da concessionária, Christian Portugal, a Rio+ está
transformando o saneamento básico na cidade. “Nosso compromisso com a melhoria
do saneamento é contínuo. A tecnologia implementada na ETE Nova Divinéia não só
atende às demandas operacionais, como também transforma a gestão dos
subprodutos do esgoto, elevando nossa eficiência e responsabilidade ambiental.
Esse avanço é um reflexo da nossa busca constante por soluções inovadoras que
respeitem o meio ambiente”, conclui Christian.
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